quarta-feira, agosto 28, 2013

o Brittinho deitou em cima deste troço aí

Vídeo mostra o “engavetamento” o mensalão mineiro do PSDB


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Fernando Brito, via Tijolaço
Alertado pelo Conversa Afiada, vou ao site do Congresso em Focoe está lá a matéria de Eduardo Militão sobre o escândalo do “adormecimento” do caso do mensalão mineiro – recursos que Marcos Valério repassou ao ex-governador e líder tucano Eduardo Azeredo – no Supremo Tribunal Federal.
Por duas vezes o processo vai à pauta do Plenário. Da primeira vez, a pedido de Gilmar Mendes – ex-advogado-geral de FHC – é adiado. Da segunda vez, sob o argumento de que seu voto “é longo”, o então presidente do STF Ayres Britto diz que o lerá depois do lanche da tarde que os ministros fazem.
Na volta, porém, o caso que põe em pauta é outro, distinto. O do mensalão mineiro desaparece entre os chás e sanduíches.
Ouvido, o agora aposentado prefacista de Merval Pereira, Ayres Britto diz que, se trocou de processo, foi porque ele “ouve os demais ministros”.
O ex-procurador da República, Cláudio Fonteles, entre risos irônicos, diz que “o processo foi tirar uma soneca” nas gavetas de Britto.
“Você pergunta ao ministro Ayres Britto por que é que ele resolveu agilizar o do PT e não o do PSD? Pergunte a ele. Hehehehe… Pelo que o senhor está me descrevendo aí [o repórter do Congresso em Foco] o Brittinho deitou em cima deste troço aí.”
Abaixo, o vídeo, para você conferir o que se passou: